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terça-feira, 31 de maio de 2011

Fumante sim, fumante não


Imagem: http://www.fsm.edu.br/?p=7756 


Por Janaina Caixeta 

Há algumas semanas tem se falado tanto sobre o tabaco. Aquele velho ato de fumar, tragar e viciar.                         
Hoje, 31 de maio, Dia Mundial Sem Tabaco, manifestos na cidade de São Paulo mostraram que fumar além de fazer mal à saúde própria, prejudica a saúde das pessoas que convivem com o fumante, polui o meio ambiente e ainda enfeia as ruas com suas bitucas.                            
Na Avenida Paulista, médicos varreram a calçada do Conjunto Nacional e deram informações e dicas sobre o vício da nicotina aos pedestres que por ali passavam. ONGs também se mostraram preocupadas com a coleta correta das bitucas e embalagens que podem sim ser recicladas.                     
Coincidência ou não, o último filme que vi “O informante” – Michael Mann faz uma crítica à questão da responsabilidade social, a negligência das companhias de tabaco em alterar a fórmula do cigarro, viciando mais em menos tempo e aumentando consideravelmente a taxa do câncer de fígado.   
Recentemente li um texto do Doutor Dráuzio Varella “Criminosos light”, ele questiona porque o Ministério Público ainda não proibiu qualquer forma de tornar o cigarro mais atraente para o público jovem. Cigarros “light” e “ultralight” como forma de dizer que esta espécie de cigarros com filtros, aromas, essências e cores diferentes fazem menos mal a saúde. “Você não será ingênuo a ponto de supor que as companhias produtoras lançaram essas marcas no mercado para proteger a saúde dos dependentes de nicotina. Não as subestime, leitor, estamos falando de organizações inescrupulosas chefiadas por malfeitores profissionais.”       
Composto por seis mil compostos químicos, o cigarro destrói vagarosamente os sistemas nervoso e respiratório e aumentam as chances de desenvolver câncer, uma questão de saúde pública e de amor a vida.